terça-feira, 5 de setembro de 2017

Santa Teresa

Depois de três ônibus e uma balsa, sendo somente um deles com ar condicionado e um total de 8 horas, chegamos em Santa Teresa, um vilarejo no litoral do pacífico, localizado no sul da Península Nicoya. De carro são 5 horas de viagem, mas eu e minha amiga tivemos que encontrar o resto da galera que já estava lá. Não me entenda mal: foi puxado para chegar, mas essa Costa Rica, mais uma vez, me recompensou.

Ficamos num hostel delícia que se chama Dos Monos. Pagamos $10 por duas noite, com café da manhã e conforto. Tudo em Santa Teresa é uma delícia, por sinal. Todos os pequenos restaurantes que fomos eram incríveis, super praianos e com uma boa comida. É cheio de surfistas, locais, pequenos comércios e, mais uma vez, vida sossegada. Fomos em baixa temporada, então nada de muito agito. A não ser o bar que fomos no sábado a noite. O tema era "Festa Latina", ou seja, dançamos bastante, e com o pé na areia. O Raggaeton é bem forte por aqui. Sorte a minha. Me acabei de dançar, até que fui surpreendida pelo velho e famoso "Ai, se eu te pego". Que noite, Ticos.

Pra quem não sabe, o Reggaeton é um estilo musical que tem suas raízes na música latina e caribenha. Seu som deriva do reggae em espanhol do Panamá, influenciado pelo Hip Hop, salsa e música eletrônica. Se popularizou em Porto Rico e se espalhou pelo mundo. Em qualquer lugar que você vá, lá está ele.

Santa Teresa, no final das contas, me encantou demais. É ótimo para surfar, para relaxar, comer bem, curtir a natureza. Não precisa de guarda-sol, pois você pode aproveitar as sombras das árvores. Não tem vendedores ambulantes. Não tem violência ou sujeira. Como nas outras praias que estive, a preservação é algo realmente importante e levado à sério. Pura vida de novo.

Olha, na boa, agora é programar o próximo final de semana. Não me canso dessa Costa Rica.



                                        

                           

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